Arquivos GROW - Revista Ganja https://revistaganja.com/category/cultura-grow/ Imprensa informativa coletiva Tue, 28 Nov 2023 20:58:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://revistaganja.com/wp-content/uploads/2023/07/cropped-revistaGanja_favicon-32x32.png Arquivos GROW - Revista Ganja https://revistaganja.com/category/cultura-grow/ 32 32 O Efeito ”Terroir” na Maconha https://revistaganja.com/cultura/o-efeito-terroir-na-maconha/ Tue, 28 Nov 2023 20:58:19 +0000 https://revistaganja.com/?p=4986 Você sabia que a maconha, assim como o vinho, pode ter características únicas influenciadas pelo ambiente em que é cultivada? Isso é conhecido como “terroir”, um termo francês que descreve a interação entre o solo, o clima e outros elementos ambientais que conferem características específicas a uma planta. A influência do terroir na cannabis adiciona […]

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Você sabia que a maconha, assim como o vinho, pode ter características únicas influenciadas pelo ambiente em que é cultivada?

Isso é conhecido como “terroir”, um termo francês que descreve a interação entre o solo, o clima e outros elementos ambientais que conferem características específicas a uma planta.

  1. Influência do Solo e Clima:
    Da mesma forma que o terroir afeta o sabor e as propriedades de um vinho, ele também pode influenciar a maconha. O tipo de solo, a altitude e o clima de uma região específica podem impactar o perfil de terpenos, flavonoides e outros compostos na cannabis.
  2. Variações nas Cepas:
    Diferentes regiões produtoras de cannabis ao redor do mundo podem criar cepas únicas devido às condições específicas do terroir. Isso significa que uma mesma cepa cultivada em locais distintos pode apresentar nuances de sabor, aroma e efeitos diferentes.
  3. Experiência Sensorial Aprimorada:
    Assim como os conhecedores de vinho apreciam a diversidade de sabores provenientes de diferentes regiões vinícolas, os entusiastas da cannabis podem buscar experiências sensoriais específicas ao explorar produtos cultivados em terroirs distintos.
  4. Valorização da Produção Local:
    A tendência do terroir na cannabis destaca a valorização da produção local e a busca por produtos que reflitam as características únicas de uma determinada região. Isso pode criar uma apreciação mais profunda e uma conexão entre consumidores e produtores.

A influência do terroir na cannabis adiciona uma camada fascinante à cultura e ao consumo da planta.

É uma curiosidade que destaca a complexidade da maconha, incentivando os apreciadores a explorar as nuances únicas oferecidas por diferentes regiões de cultivo.

Essa abordagem proporciona uma jornada mais rica e personalizada no mundo diversificado da cannabis.

Se você tem vontade de se aprofundar no universo da maconha e se tornar um especialista, se inscreva na primeira universidade canábica do Brasil: o Ganja Talks University.

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Como plantar cannabis orgânica https://revistaganja.com/cultura-grow/como-plantar-cannabis-organica/ Tue, 28 Nov 2023 18:25:48 +0000 https://revistaganja.com/?p=4972 Se você está interessado em cultivar cannabis de maneira sustentável e livre de produtos químicos, este guia passo a passo sobre como plantar cannabis orgânica é perfeito para você. Descubra as práticas essenciais para um cultivo saudável, ecológico e recompensador. Passo 1: Escolha de Sementes e Germinação Comece selecionando sementes ou mudas de cannabis. Para […]

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Se você está interessado em cultivar cannabis de maneira sustentável e livre de produtos químicos, este guia passo a passo sobre como plantar cannabis orgânica é perfeito para você.

Descubra as práticas essenciais para um cultivo saudável, ecológico e recompensador.

Passo 1: Escolha de Sementes e Germinação

Comece selecionando sementes ou mudas de cannabis.

Para as sementes, é interessante tentar escolher feminizadas ou automáticas. São as plantas fêmeas que dão flor.

Também é possível selecionar as sementes do prensado, afinal, todo prensado já foi flor um dia. Mas, neste caso, preste atenção para ver se a planta não é macho, porque não irá gerar flores e se você tiver plantas fêmeas no seu grow, elas irão hermafroditar, gerando uma colheita de pouco rendimento.

Para facilitar o processo de germinação, mergulhe as sementes em água durante 12 a 24 horas, permitindo que elas absorvam a umidade necessária para iniciar o processo.

Em seguida, crie um ambiente propício para a germinação, utilizando métodos como papel toalha úmido ou copos d’água. Posicione as sementes entre camadas de papel toalha e mantenha-as úmidas, mas não encharcadas. Após alguns dias, você notará a abertura das sementes, indicando o início da germinação.

Transplante as sementes germinadas para o solo ou meio de crescimento escolhido, com a raiz para baixo e o broto para cima, para dar continuidade ao processo de cultivo.

Passo 2: Preparação do Solo Orgânico

Opte por um solo rico em nutrientes, livre de produtos químicos e pesticidas. Misture composto orgânico para garantir uma base fértil e equilibrada para suas plantas. Certifique-se de que o solo ofereça uma boa drenagem para evitar problemas de umidade.

Passo 3: Nutrientes Orgânicos e Compostos Naturais

Ao fertilizar suas plantas, escolha nutrientes orgânicos e compostos naturais. Isso promoverá um crescimento saudável e aumentará a qualidade dos seus buds. Evite fertilizantes sintéticos, priorizando opções certificadas para cultivo orgânico.

Passo 4: Manejo da Água Responsável

Mantenha um manejo eficiente da água, fornecendo a quantidade certa para suas plantas. A irrigação adequada evita o desperdício e ajuda a prevenir problemas relacionados ao excesso ou falta de água.

Passo 5: Controle Natural de Pragas

Adote métodos de controle de pragas orgânicos, como a introdução de predadores naturais e o uso de plantas repelentes. Evite pesticidas químicos, pois eles podem prejudicar o equilíbrio do ecossistema do seu cultivo.

Passo 6: Colheita Sustentável e Cura Orgânica

Quando chegar a hora da colheita, faça-o de maneira sustentável, utilizando ferramentas limpas e seguras. Após a colheita, o processo de cura é crucial. Utilize métodos orgânicos para secar e curar os buds, preservando seus aromas e sabores naturais.

Descubra o Curso de Cultivo Orgânico da Ganja Talks University

Se você está empolgado para aprofundar seus conhecimentos sobre o cultivo orgânico, recomendamos o curso “Cultivo Orgânico” oferecido pelo Ganja Talks University.

Este curso abrangente fornecerá insights valiosos, dicas práticas e informações atualizadas sobre as melhores práticas para o cultivo de maconha de forma sustentável.

Não perca a chance de aprimorar suas habilidades de cultivo orgânico. Inscreva-se agora no curso da Ganja Talks University e leve sua experiência de cultivo para o próximo nível!

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UM OLHAR MACRO https://revistaganja.com/arte-visual/um-olhar-macro/ Thu, 02 Mar 2023 19:28:59 +0000 https://revistaganja.com/?p=4265 FOTOGRAFIA DE CANNABIS MATCA FILMS: Cannabis Creative Agency Os tricomas e o universo dentro da planta. A fotografia de cannabis é uma forma de arte única, combinando a habilidade da fotografia com o conhecimento da planta de cannabis e sua cultura.Agência criativa da Matca Films é um grupo de artistas que busca captar a essência […]

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FOTOGRAFIA DE CANNABIS

MATCA FILMS: Cannabis Creative Agency

Os tricomas e o universo dentro da planta.

Tricomas de uma planta de cannabis em plena floração avançada.

A fotografia de cannabis é uma forma de arte única, combinando a habilidade da fotografia com o conhecimento da planta de cannabis e sua cultura.
Agência criativa da Matca Films é um grupo de artistas que busca captar a essência da planta buscando atingi-la. O mundo dentro da planta sagrada é incrível, um universo de tricomas pode ser descoberto ao visualizar as flores com lentes macro. Essas imagens que vemos a seguir foram feitas em estúdio e foram o resultado de milhares de imagens que compõem uma só. É assim que os tricomas de uma planta se parecem sob maximização de 10x.
As cabeças dos tricomas perfeitamente formadas, mas ainda claras, darão a você um efeito alto, mais limpo e estimulante, com menos efeito sedativo; É a melhor margem de colheita para variedades Indica pesadas como a que vemos aqui um Gorila Ghost.

Tricomas

Criadores de conteúdo no mundo da cannabis – MATCAFILMS


“Somos apaixonados pela cultura por trás da planta, pelas histórias das pessoas que fazem esse movimento e pelos caminhos que ela nos leva.
Nosso objetivo é viajar e conhecer todas as 420 culturas que o mundo tem para nos oferecer. O Brasil está entre os nossos principais destinos deste ano de 2023, e queremos mergulhar na cultura do país e retratar o que está acontecendo atualmente com a cannabis.
Estamos muito felizes em colaborar com a REVISTA GANJA e ansiosos pelo que está por vir”.

Matias Cardozo
Founder / Creative Director

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MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO https://revistaganja.com/atualidades/mercado-da-cannabis-em-crescimento/ Mon, 09 Jan 2023 11:50:05 +0000 https://revistaganja.com/?p=4228 Texto por: O Dispensario O PRIMEIRO DISPENSÁRIO DE CANNABIS DO BRASIL MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO: PRIMEIRO DISPENSÁRIO DO BRASIL O primeiro dispensário do país abriu as portas ao público na primeira quinzena de dezembro de 2022, na Asa Norte-DF, com a proposta em atender presencialmente todas as pessoas interessadas no lifestyle, em tratamentos médicos […]

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Texto por: O Dispensario

O PRIMEIRO DISPENSÁRIO DE CANNABIS DO BRASIL

Imagem por MARCUS COSTA

MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO: PRIMEIRO DISPENSÁRIO DO BRASIL

O primeiro dispensário do país abriu as portas ao público na primeira quinzena de dezembro de 2022, na Asa Norte-DF, com a proposta em atender presencialmente todas as pessoas interessadas no lifestyle, em tratamentos médicos e terapêuticos com a cannabis, e no uso pessoal de produtos relacionados ao mercado cannábico.

“A gente vai ter uma área de prestação de serviços ligada à cannabis medicinal, porque hoje já existem quatro caminhos lícitos para acessar esse tipo de tratamento, com produtos à base de cannabis no Brasil. E o nosso time vai apresentar essas opções para as pessoas, para que elas tenham o acesso ao tratamento de forma mais fácil, fazendo isso conforme é o mercado regulado hoje”, explica Juliana Guimarães Santiago, sócio-fundadora do 55Lab, responsável pela iniciativa em parceria com o Kunk Club.

No espaço encontram-se disponíveis também produtos terpenados – usados principalmente para conferir cheiro e sabor, mas sem canabinóides, apenas inspirados na cannabis. Quem frequentar o dispensário poderá provar cafés terpenados, cervejas artesanais com blend de óleos e até chocolates. Para os entusiastas no lifestyle, a organização do local preparou ainda uma curadoria especial de roupas e acessórios.

“A gente também fez uma curadoria das melhores marcas de produtos de cultivo, extração e acessórios para fumo tanto aqui no Brasil quanto no exterior, então é uma curadoria em que trabalhamos com um bom custo-benefício para o mercado cannábico brasileiro”, ressalta Juliana.

Por que Brasília?
Os co-fundadores do 55Lab escolheram a capital do país por ser a cidade com a maior quantidade de concessões de importação pela Anvisa para uso pessoal de produtos à base de cannabis. Embora muitas pessoas façam quase todo o processo através da internet, buscando os médicos prescritores, as marcas que importam e que já estão nas farmácias, há uma parte do público que não tem acesso, mal saberiam por onde começar. Aí entram os serviços oferecidos pelos profissionais parceiros da área medicinal do dispensário.

Quer aprender a empreender com cannabis no Brasil?
Siga @kunkclub e @odispensar.io no INSTAGRAM.


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A ORIGEM DA CULTURA GROWER https://revistaganja.com/cultura-grow/a-origem-da-cultura-grower/ Fri, 05 Aug 2022 01:19:10 +0000 https://revistaganja.com/?p=4143 Texto por: Gênio Cannábico A resistência pela planta! Nos últimos anos houve uma pequena alteração no comportamento da sociedade em relação ao uso da cannabis, seja para fins medicinais ou recreativos. Como consequência gerou novas políticas antidrogas em diversos países, contribuindo para a mudança de opinião em relação aos seus benefícios para sociedade. Juntamente ao […]

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Texto por: Gênio Cannábico

A resistência pela planta!

Nos últimos anos houve uma pequena alteração no comportamento da sociedade em relação ao uso da cannabis, seja para fins medicinais ou recreativos.

Como consequência gerou novas políticas antidrogas em diversos países, contribuindo para a mudança de opinião em relação aos seus benefícios para sociedade. Juntamente ao desenvolvimento de pesquisas científicas, a erva conquistou seu espaço, dando oportunidade de acesso a planta e todos seus benefícios medicinais ou recreativos.

Toda essa mudança de postura da sociedade só foi possível graças às diversas pessoas que enfrentaram tabus, preconceitos e dedicaram-se ao ativismo pela erva sagrada. Foi por causa dessas pessoas que nasceu a Cultura Grower. A resistência pela planta!

A Cultura Grower tem por objetivo educar e incentivar pessoas a cultivarem em pequenos espaços ou ambientes fechados de forma discreta e segura, e de propagar informações corretas sobre o plantio. Está relacionada diretamente ao Auto Sustento e ao direito de produzir seu produto com uma qualidade de origem da California, Canadá ou Holanda, produtos com perfils de canabinóides e tepernos bem definidos com grande qualidade, sem precisar se envolver com o mercado ilegal, que muitas das vezes oferece um produto caro e de baixa qualidade.

A Cultura Grower é fundamental para o desenvolvimento do mercado canábico até os dias atuais, englobando uma gama de segmentos como: cultivadores, produtores, criadores, educadores, repórteres, artistas, desenvolvedores e divulgadores canábicos, dedicados a ensinar e desmistificar falsas informações impostas a cannabis a décadas.

Os Growers e a Cultura Grower emergem com peso em países onde a política antidroga é desatualizada, ultrapassada e geram mais prejuízos do que benefícios para sua sociedade.

A Cultura Grower é a forma mais bela de resistência, de luta e garra. Cultive você também!

Marque aquele amigo Grower!

@geniocannabico

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A MACONHA VINDO DO MAR EM LATAS https://revistaganja.com/historia/a-maconha-vindo-do-mar-em-latas/ Wed, 13 Jul 2022 20:04:35 +0000 https://revistaganja.com/?p=4134 Texto por: Alisson Veloso O curioso caso do Verão da Lata Existem verões que são inesquecíveis, mas o verão de 1987/1988 fez seu nome e ficou marcado na história. Imagina estar sentado na beira da praia, apenas curtindo a brisa do mar, e de repente uma lata de 1,5kg de maconha vem da água para […]

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Texto por: Alisson Veloso

O curioso caso do Verão da Lata

Existem verões que são inesquecíveis, mas o verão de 1987/1988 fez seu nome e ficou marcado na história. Imagina estar sentado na beira da praia, apenas curtindo a brisa do mar, e de repente uma lata de 1,5kg de maconha vem da água para você. Acha impossível? Pois saiba que já aconteceu, e foi aqui no Brasil! 

Hoje vamos falar sobre um dos mais icônicos episódios sobre ganja no Brasil, o curioso caso do VERÃO DA LATA. 

Toda a história gira em torno do navio Solana Star e seus tripulantes, que em 1987 estariam levando cerca de vinte e duas toneladas de maconha da Tailândia até Miami, e para isso precisavam passar pela costa do Brasil. Tudo estava saindo como esperado, até a agência de repreensão às drogas dos EUA (DEA), prender o líder da operação em Miami, descobrir o plano dos traficantes da Solana Star, e comunicar às autoridades brasileiras. A Partir disso a Polícia federal, junto com a Marinha, montaram uma verdadeira operação de guerra para encontrar o tal navio maconheiro, mas não tiveram nenhum sucesso (por pouco).

O Solana Star, passava por dificuldades mecânicas e precisava atracar na costa brasileira para realizar reparos. Só que antes de atracar os tripulantes do navio avistaram um contratorpedeiro brasileiro, eles ficaram apavorados, com medo de serem presos com toneladas de maconha no navio. Então o que eles fizeram? Isso mesmo, jogaram o flagrante em alto mar com a intenção que a carga afundasse, porém para o desespero deles, ela continuou boiando! O navio não foi avistado pelas autoridades, mas agora quinze mil latas de maconha, cada uma com 1,5Kg, infestavam a costa sudeste do Brasil e faziam a festa de banhistas canábicos.

As latas começaram a aparecer no Rio de Janeiro, e foram aparecendo da Bahia até o sul do Rio Grande do Sul. A polícia até tentou conter a população, mas só 3 mil latas foram recuperadas pela polícia, o resto se perdeu no mar, ou virou fumaça na mão de surfistas, moradores e banhistas que tiveram a sorte de se deparar com o Verão da Lata.

Até hoje não se sabe ao certo quantas latas do Solana Star foram recuperadas pela população, mas os relatos dizem que moradores, caseiros, surfistas e pescadores passavam os dias procurando mais latas premiadas. Até o Tim Maia passava horas olhando pelos seus binóculos para ver se tirava a sorte grande (Como conta Nelson Mota em sua Biografia).

O navio por sua vez só foi localizado depois que já estava atracado no porto do Rio de Janeiro, e sete traficantes haviam fugido, só um ficou e se declarou cozinheiro do navio.

Identificado como Stephen Skelton, o cozinheiro que havia conseguido fugir do contratorpedeiro e da marinha, não conseguiu fugir do amor. Se apaixonou por uma brasileira e decidiu ficar em nossa terra amada em vez de fugir com o resto da tripulação. A paixão brasileira acabou dando errado, e Skelton foi preso e condenado a 20 anos de prisão (mas cumpriu apenas um).

O verão da lata logo ficou muito conhecido na cultura pop brasileira, em camisetas, em quadrinhos do Angeli, na marcante voz do Cid Moreira, e até em filmes. A repercussão foi tão grande que “Da Lata” virou sinônimo de algo bom, fazendo referência a qualidade do conteúdo das latas do Solana Star. 

O Jornalista Eduardo Bueno descreve o fato de uma forma muito particular: “Na história do Brasil só aconteceu coisa ruim, com exceção do verão de 87 para 88”. Testemunha ocular do fato diz não se lembrar de nada devido a qualidade da Ganja “Eu não lembro de nada, nem sei como estou contando essa história”

Nós nunca vamos ter noção das alegrias, alívios e histórias que essas latas geraram, mas por outro lado, ficamos com uma história surpreendente de um Brasil que catava latas de maconha na praia apenas dois anos depois da ditadura militar. 

E você, o que faria se o Solana Star tivesse despejado sua carga no mar brasileiro nos dias de hoje? 

Com informações de: 

Istoé – A lenda do Verão da Lata

The summer Hunter – Os anos 1980 no Rio de Janeiro e a maravilhosa história do verão da lata

Diário do Rio – História do Verão da Lata: quando maconha boiava nas praias do RJ

Uol – “Verão da Lata” conta como 22 toneladas de maconha acabaram nas praias brasileiras em 87

Nelson Motta – De cu pra lua: Dramas, comédias e mistérios de um rapaz de sorte

Verão da Lata – Baseado* em uma história real (2014)

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AS AVENTURAS DO CANNABIS, O GATO https://revistaganja.com/cultura-grow/as-aventuras-do-cannabis-o-gato/ Fri, 01 Jul 2022 20:44:04 +0000 https://revistaganja.com/?p=4124 Texto por: Marcel Lyra SOBRE CONVERSAS SINCERAS : “AS AVENTURAS DO CANNABIS, O GATO” UM LIVRO INFANTIL! Existem incontáveis mães e pais maconheiros no mundo e muitos, quase todos, travam quando o assunto é a planta e nunca sabem o que dizer e quando dizem algo geralmente é uma mentira para evitar perguntas prolongadas da […]

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Texto por: Marcel Lyra

SOBRE CONVERSAS SINCERAS : “AS AVENTURAS DO CANNABIS, O GATO” UM LIVRO INFANTIL!

Existem incontáveis mães e pais maconheiros no mundo e muitos, quase todos, travam quando o assunto é a planta e nunca sabem o que dizer e quando dizem algo geralmente é uma mentira para evitar perguntas prolongadas da cria. 

Eis que, Jerry Frye é um veterano da Marinha dos Estados Unidos e que mais tarde, tornou-se bombeiro municipal, lançou ‘The Adventures of Cannabis the Cat‘ , uma série de livros infantis, que foi pensada para iniciar um diálogo aberto, honesto e contínuo sobre o cânhamo e a cannabis. 

Cannabis, O Gato, é um super-herói que usa seu tapete voador mágico de fibras do cânhamo para visitar e ajudar pessoas com emergências relacionadas ao CBD e à maconha medicinal. Ao longo do caminho, os leitores descobrem uma aventura educacional aberta, direta e honesta, discutindo a ampla variedade de usos da planta. 

“Cannabis, O Gato, ajuda um veterano do exército a obter alívio seguro do transtorno de estresse pós-traumático”, diz o autor. “Até ajuda um adolescente com pressão dos colegas sobre o uso de maconha.” Frye aconselha os pais a deixá-los na cozinha ou na mesa da sala e que não digam nada e naturalmente, com o tempo, comecem a tão necessária conversa. 

Este livro não foi desenvolvido para nenhuma idade específica. O diálogo sobre a maconha nunca se fez tão necessário mas continua tão escasso, até mesmo muitos adultos podem finalmente descobrir os verdadeiros benefícios da maconha através do livro.  

Infelizmente esse livro não está traduzido para o português, mas o importante é essa provocação para reflexão materna e paterna em relação ao uso da ganja. E você, conversa sobre maconha com seu filho em casa?

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EXPO HEAD GROW https://revistaganja.com/atualidades/expo-head-grow/ Wed, 08 Jun 2022 22:29:36 +0000 https://revistaganja.com/?p=4061 Texto por: Andreza Rossini EXPO HEAD GROW REÚNE 6 MIL PESSOAS E OFERECE “DIA DE LIBERDADE”  A MACONHEIROS A Expo Head Grow foi um dia de aprendizado e muita festa para todos os 6 mil m4conheiros e m4conheiras que puderam participar deste evento, que aconteceu no Parque Maeda, em Itu (SP), no último sábado (4). […]

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Texto por: Andreza Rossini

EXPO HEAD GROW REÚNE 6 MIL PESSOAS E OFERECE “DIA DE LIBERDADE”  A MACONHEIROS

A Expo Head Grow foi um dia de aprendizado e muita festa para todos os 6 mil m4conheiros e m4conheiras que puderam participar deste evento, que aconteceu no Parque Maeda, em Itu (SP), no último sábado (4). Quem esteve lá pode presenciar um dia ‘free’, sem receio de falar sobre uso adulto, medicamentoso ou autocultivo da planta.  

Com nove atrações musicais, cinco palestras e 80 stands de tabacaria, headshop e growshop, o evento trouxe atualização sobre o que há de mais tecnológico no mercado canábico brasileiro e contou com palestras de nomes renomados como da hashmaker e fundadora do Girls in Green, Alice Reis. 

Ela representou as mulheres entre as palestrantes e falou sobre “Haxixe – das tradições as tecnologias” e explicou sobre as diferentes formas de fazer este concentrado. “É possível fazer a sua extração e ter os melhores resultados terapêuticos dos terpenos, de forma segura, com ferramentas que temos em casa. Pensamos em geladeira, caixa de pizza e  ralador, que podem ser utilizados com ótimos resultados. Não se limitem por não ter grande estrutura”, incentivou.

Entre os palestrantes também estavam o advogado Erick Torquato, o médico e prescritor de cannabis Pedro Melo, o agrônomo brasileiro que mora nos EUA e atua no mercado da maconha, Bruno Gagliardi, e Felipe Del Valle e Jorge Mendes, da Overgrow.

TESTE DE GENÉTICA

Os participantes tiveram a oportunidade de testar as flores de maconha e os óleos de Canabidiol (CBD) ou Tetrahidrocanabinol (THC) em pelo menos três diferentes stands, durante o evento.

A Associação Plante Vida e a Overgrow estavam com equipamentos que faziam a análise da flor, apresentando as quantidades exatas de CBD, THC, CBN e seus terpenóides, informações importantes para o uso adulto (afinal, é da hora saber o que estamos fumando), mas também é indispensável para os pacientes legais que precisam produzir o próprio medicamento e identificar qual a principal substância da planta a ser utilizada. 

Já a empresa REAJA comercializa reagentes que apontam a predominância da flor ou óleo analisado, além da sua acidez; neste caso é possível ter o produto em casa.

Para Danilo Ferreira da Costa, presidente da associação Pela Vida Plante Cannabis Medicinal, entidade de São Paulo que ofereceu o teste, avaliar os canabinoides da planta é indispensável. “Nós precisamos saber qual a medicação que estamos produzindo e se estamos oferecendo o medicamento correto ao paciente. Quem se associar terá acesso a esse serviço, além de assessoria jurídica, médica e técnica para um tratamento completo e adequado com as medicinas da planta. Incentivamos sempre o plantio orgânico, benefício que muitas vezes não existe nos medicamentos importados, que também são de elevadíssimo custo”, ressaltou.

ATRAÇÕES MUSICAIS

Mato Seco foi a grande banda da noite que fechou o evento. Com um show de duas horas, muito politizado e posicionado contra o atual governo, agitou os maconheiros reunidos no Parque Maeda.

Também tocaram Cidade Verde, Plena Rap, DJ Justera Beats, DJ Raquel Ruff, TAVN, DJ Kokay, Abissiniaviva e Akira Presidente.  

De acordo com um dos organizadores do evento, Henrique Oliveira da Silva, o evento deste ano foi desafiador. “Um período pós-pandemia e tivemos pouco tempo para fazer tudo, em apenas cinco meses, mas foi um dia lindo e a Expo foi um sucesso. Nós vivemos uma grande hipocrisia e um dos nossos intuitos é informar, botar a cara e mostrar que ninguém aqui é preguiçoso ou vagabundo e que temos muita voz para falar”, ressaltou. 

Em 2023 está prevista uma nova edição da Expo Head Grow. 

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As Pedras Filosofais https://revistaganja.com/atualidades/as-pedras-filosofais-moon-rock-sun-rock-e-caviar-canabico/ Mon, 06 Jun 2022 19:09:07 +0000 https://revistaganja.com/?p=4058 Texto por: Marcel Lyra | Arte por: Jonas Tavares THCamera Já pensou misturar todas as extrações? Boa viagem! Um dos objetivos da alquimia era a criação da pedra filosofal. Um objeto ou substância lendária capaz de ser usada para criar o Elixir da Vida, que tinha a propriedade de prolongar a vida da pessoa que o bebesse. A pedra filosofal […]

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Texto por: Marcel Lyra | Arte por: Jonas Tavares THCamera

Já pensou misturar todas as extrações? Boa viagem!

Um dos objetivos da alquimia era a criação da pedra filosofal. Um objeto ou substância lendária capaz de ser usada para criar o Elixir da Vida, que tinha a propriedade de prolongar a vida da pessoa que o bebesse. A pedra filosofal e os seus poderes estão relacionados com a transmutação e a vontade de criar que existe dentro de cada ser humano. 

Se Harry Potter não fosse ficção certamente estaria descrevendo as três jóias do universo canábico, são elas a Moon Rock, Sun Rock e o Caviar Canábico, iguarias sem iguais. Para a maioria de nós, brasileirinhos, a imaginação toma conta. 

Então imagine, essencialmente um bud de uma ganja extremamente linda (historicamente da cepa Girl Scout Cookies – GSC, mas qualquer strain basta) mergulhado ou borrifado com algum óleo de haxixe e, em seguida, enrolado no kief, um hash feito a partir dos tricomas, onde se concentram os fitocanabinóides, essa é a receita da Moon Rock. O nome não é à toa, um trago e uma boa viagem até a lua, para se ter uma ideia os níveis de THC giram em torno de 50%, de acordo com Leafly. Para se ter perspectiva, as flores encontradas em dispensários geralmente variam de 17% a 28% de THC. 

Em algumas pesquisas muitos falam que as Moon Rock’s são os Caviares de Cannabis, diferenciá-las é para os com gosto apurado. O Caviar Canábico é bastante semelhante, pois ambos são flores cobertas de óleo de haxixe, exceto que o primeiro dispensa a camada adicional de kief. O resultado é uma bola pegajosa e potente de Cannabis rica em THC, cerca de 30 a 40%. Algumas variações incluem o kief, tornando as diferenças relativamente pequenas em alguns contextos. 

As Sun Rock‘s seguem os princípios das Moon Rock’s, efeitos potentes, alto THC e uma combinação de extratos, mas aumentam um pouquinho o nível da alquimia. A principal diferença delas é que as Moon Rock’s podem incluir flores, óleo de haxixe e kief de qualquer cepa e de qualquer qualidade, portanto, antecipar os sabores e efeitos dos terpenos pode ser difícil. Com as Sun Rock’s, todos os ingredientes são derivados do mesmo quimiotipo. A ideia de se fazer com um único quimiotipo não é apenas para o sabor, isso é feito para garantir maior potência das Sun Rock’s, elas podem testar mais de 80% de THC. 

Já que são inaladas ou vaporizadas da mesma forma que as flores para consumir, recomenda-se o uso de vidro, seja um pipe ou um bong, pois é um pouco pegajoso e difícil de trabalhar por causa do óleo, enquanto o kief pode facilmente sair em seus dedos. Caso queria enrolar um baseado, você pode misturar mais flores para enrolar melhor, mas nunca use o dichavador.

Definitivamente essa aventura não é para iniciantes, além do alto custo, tornando produtos caros para comprar e fabricar. Porém eles são vistos como o auge da potência na cultura stoner e são o próximo passo para o uso recreativo. Com isso em mente, essas belezinhas serão um dos pilares da comunidade nos próximos anos. Boa sorte à procura dessas Pedras Filosofais, caso tenha esse privilégio conta pra gente sua experiência !

Fontes: 

https://www.zamnesia.com/blog-what-are-moon-rocks-and-how-to-make-your-own-n1516

https://www.healthline.com/health/marijuana-moon-rocks#process

https://www.leafly.com/news/cannabis-101/what-are-weed-sun-rocks

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Algo está errado com a minha ganja! https://revistaganja.com/cultura-grow/algo-esta-errado-com-a-minha-ganja/ https://revistaganja.com/cultura-grow/algo-esta-errado-com-a-minha-ganja/#respond Sun, 22 May 2022 19:20:11 +0000 https://revistaganja.com/?p=3773 Devido aos terpenos, compostos orgânicos e aromáticos que existem naturalmente nos óleos essenciais de todas as plantas e sendo eles que dão às ervas, flores e frutas seus aromas característicos, você encontrará muitos termos descritivos para os aromas da cannabis, e é de fato uma variedade de aromas: limão, pinho, cravo, madeira, abacaxi, queijo, 'sunk' e até diesel. Ok, a cannabis pode cheirar muitas coisas, mas alguma delas indica um cheiro de problema?

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Texto por: Marcel Lyra | Arte por: Jonas Tavares

Há muitas coisas que a cannabis pode cheirar, mas alguma delas indica um cheiro de problema?

Devido aos terpenos, compostos orgânicos e aromáticos que existem naturalmente nos óleos essenciais de todas as plantas e sendo eles que dão às ervas, flores e frutas seus aromas característicos, você encontrará muitos termos descritivos para os aromas da cannabis, e é de fato uma variedade de aromas: limão, pinho, cravo, madeira, abacaxi, queijo, ‘sunk’ e até diesel. Ok, a cannabis pode cheirar muitas coisas, mas alguma delas indica um cheiro de problema? 

Os processos de secagem e de cura são determinantes na qualidade da maconha e podem ser extremamente delicados. A nível industrial, a secagem requer um ambiente controlado, com níveis específicos de temperatura, umidade e boa circulação de ar, com temperatura controlada com mais ou menos 45% de umidade. Já a cura é uma etapa adicional no processo de preservação da cannabis. Após a planta secar, e antes do consumo, se a secagem não for no tempo certo o processo de cura certamente ficará prejudicado. 

Devido a possíveis erros nessas etapas, sua ganja pode ter cheiro de grama recém-cortada e esse é um indicador de problema: a clorofila da cannabis está se decompondo em amônia. 

Este problema se origina durante os processos de secagem e de cura que são feitos de forma incorreta. Por isso, o nosso prensado tem cheiro, gosto e sabor de amônia. Infelizmente, depois de cortada a planta é manejada de forma totalmente errônea e sem preocupações nenhuma com o pós-colheita. 

Infelizmente, devido à cultura proibicionista, a realidade brasileira de quem curte fumar um baseado é a do prensado. E quando falamos em prensado é preciso ficar alerta. Há evidências sugerindo que a amônia, muito presente no pren pode representar um risco real para a saúde. 

Um estudo de 2008 elaborado pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA), do Reino Unido, analisou a cannabis vendida ilegalmente na região e descobriu a presença de amônia em níveis tóxicos, e lá o pessoal fuma flores, e não prensado.

Outro sinal de que algo não está certo na sua ganja é a presença de mofo. São em condições quentes e úmidas que o fungo, que causa mofo, se desenvolve. Pelo cheiro úmido e aparência da cannabis podemos identificar se há contaminação por mofo. 

Não é recomendado o uso da ganja mofada, pois isso pode trazer inúmeros riscos para a sua saúde por motivos óbvios de possíveis contaminações. Uma forma de tentar evitar a ingestão de alguma impureza é lavar o seu pren e deixá-lo secar bem!! 

O haxixe também não escapa de mofar devido ao processo de secagem; muitas pessoas erram na hora e acabam deixando o mofo se desenvolver na sua extração. 

O hash tem tolerâncias de temperatura menores do que a flor, mas seco e curado pode ser armazenado da mesma maneira. Especificamente a extração de bubble hash você pode selar em um pote e armazenar em uma geladeira ou freezer. 

Qualquer uma dessas combinações podem tornar negativa  a sua experiência com a cannabis. Estar preocupado(a) com a qualidade da ganja que se consome é uma forma direta de buscar a redução de danos. Cuide bem de si e da sua erva. 

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