Arquivos EMPREENDEDORISMO - Revista Ganja https://revistaganja.com/category/empreendedorismo-cannabico/ Imprensa informativa coletiva Wed, 27 Mar 2024 02:48:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://revistaganja.com/wp-content/uploads/2023/07/cropped-revistaGanja_favicon-32x32.png Arquivos EMPREENDEDORISMO - Revista Ganja https://revistaganja.com/category/empreendedorismo-cannabico/ 32 32 Entenda a Evolução da Cannabis Medicinal no Brasil e o Impacto para Pacientes https://revistaganja.com/empreendedorismo-cannabico/entenda-a-evolucao-da-cannabis-medicinal-no-brasil-e-o-impacto-para-pacientes/ Wed, 27 Mar 2024 02:48:38 +0000 https://revistaganja.com/?p=5071 Explore a evolução da cannabis medicinal no Brasil, incluindo avanços legais e opções de tratamento, destacando a contribuição do Dispensário Online para pacientes e profissionais de saúde.

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Explore a evolução da cannabis medicinal no Brasil, incluindo avanços legais e opções de tratamento, destacando a contribuição do Dispensário Online para pacientes e profissionais de saúde.

O uso da cannabis medicinal no Brasil tem experimentado uma evolução notável, acompanhando tendências globais e superando barreiras históricas. Esta jornada, de um assunto tabu a uma opção terapêutica reconhecida, reflete mudanças significativas na percepção e legislação, abrindo novas possibilidades para pacientes e médicos.

O Caminho da Legalização e o Cenário Atual
A legalização da cannabis para uso medicinal no Brasil foi um marco, resultante de intensos debates e movimentos sociais. Hoje, com a regulamentação em vigor, pacientes com diversas condições médicas têm acesso legal a tratamentos baseados em cannabis, mudando vidas e perspectivas de saúde.

Dispensário Online: Facilitador de Acesso e Educação
Neste cenário, plataformas como o Dispensário Online desempenham um papel vital. Não apenas como ponto de acesso para produtos de cannabis de qualidade, mas também como um recurso educacional, oferecendo informações confiáveis para pacientes e profissionais da saúde, e ajudando a desmistificar o uso da cannabis medicinal.

Desafios e Avanços no Tratamento com Cannabis
Apesar dos avanços, desafios persistem, incluindo questões de acessibilidade, estigma social e necessidade de mais pesquisa. Iniciativas como o Dispensário Online contribuem para superar esses obstáculos, promovendo um entendimento mais amplo dos benefícios e aplicações da cannabis medicinal.

O Futuro da Cannabis Medicinal no Brasil
O Brasil está em um momento crucial na adoção da cannabis medicinal. Com avanços na legislação, crescente aceitação social e plataformas de suporte como o Dispensário Online, o futuro promete um acesso mais amplo e integrado à cannabis como parte do tratamento de saúde.

Para mais informações sobre o papel da cannabis medicinal na saúde contemporânea do Brasil e as soluções disponíveis, acesse www.dispensarioonline.com.br.


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Cannabis Medicinal no Brasil: Entendendo as Mudanças e o Papel do Dispensário Online https://revistaganja.com/empreendedorismo-cannabico/cannabis-medicinal-no-brasil-entendendo-as-mudancas-e-o-papel-do-dispensario-online/ Wed, 27 Mar 2024 02:39:25 +0000 https://revistaganja.com/?p=5069 Descubra o papel crucial do Dispensário Online no emergente mercado de cannabis medicinal no Brasil. Saiba mais sobre as tendências, regulamentações e opções de tratamento.

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Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento significativo no interesse e na legalização da cannabis medicinal. Com o lançamento de plataformas como o Dispensário Online, o acesso a tratamentos baseados em cannabis tornou-se mais viável. Mas, o que isso realmente significa para os pacientes brasileiros e o sistema de saúde?

Contexto Histórico e Legalização da Cannabis Medicinal no Brasil:
A cannabis medicinal tem uma história complexa no Brasil. Após anos de debate, recentes mudanças na legislação abriram caminho para sua legalização para uso terapêutico. Isso representa um avanço significativo, oferecendo novas opções de tratamento para condições que antes eram limitadas a terapias convencionais.

O Surgimento do Dispensário Online e seu Impacto:
Em meio a essas mudanças, o Dispensário Online surgiu como uma plataforma inovadora, oferecendo acesso facilitado a produtos de cannabis medicinal. Mas, mais do que isso, ele também representa um movimento em direção a um maior entendimento e aceitação da cannabis como uma opção de tratamento viável.

Desafios e Oportunidades:
A introdução da cannabis medicinal no Brasil não está isenta de desafios. Questões sobre regulamentação, qualidade dos produtos e acesso ainda são pontos de discussão. Contudo, plataformas como o Dispensário Online estão na linha de frente, não apenas oferecendo produtos, mas também educando o público e profissionais de saúde sobre os usos e benefícios da cannabis medicinal.

O Futuro da Cannabis Medicinal no Brasil:
O Dispensário Online é mais do que uma simples loja de produtos de cannabis; é um sinal de uma mudança progressiva na saúde pública brasileira. À medida que a sociedade avança em sua compreensão e aceitação da cannabis medicinal, plataformas como essa desempenham um papel crucial em moldar um futuro mais inclusivo e aberto para o tratamento de saúde no Brasil.


Para mais informações sobre cannabis medicinal e as mudanças no Brasil, acesse www.dispensarioonline.com.br.


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“Cannabis Medicinal, Saúde no Brasil, Regulamentação de Cannabis, Tratamentos Alternativos, Dispensário Online, Educação em Saúde, Mudança Legal, Terapias Inovadoras, Cannabis Terapêutica, Saúde Pública”

Espero que esse conteúdo atenda às suas expectativas e forneça informações valiosas sobre o tema!

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Ganja Market: Uma revolução no acesso à cannabis medicinal no Brasil https://revistaganja.com/saude/ganja-market-uma-revolucao-no-acesso-a-cannabis-medicinal-no-brasil/ Fri, 18 Aug 2023 15:24:08 +0000 https://revistaganja.com/?p=4666 Se você busca tratamentos terapêuticos com cannabis de qualidade garantida, o Ganja Market é a plataforma ideal para transformar a sua jornada de cuidados com a saúde.

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O uso da cannabis medicinal tem se mostrado uma alternativa terapêutica promissora para pacientes em busca de tratamentos naturais e eficazes no Brasil. No entanto, o acesso a produtos de qualidade e legalizados ainda é um desafio para muitos. É nesse contexto que o Ganja Market surge como uma plataforma inovadora, que busca revolucionar o acesso à cannabis medicinal no país.

Integrado ao Ganja Care, plataforma de telemedicina que oferece consultas virtuais com médicos especializados em cannabis, o Ganja Market oferece aos pacientes uma seleção criteriosa de produtos de cannabis, garantindo a qualidade e segurança dos tratamentos. Todos os itens disponíveis na plataforma são devidamente testados e certificados, assegurando a eficácia terapêutica dos produtos.

A transparência é um dos pilares do Ganja Market (www.ganjamarket.com.br). A plataforma disponibiliza informações detalhadas sobre cada produto, como origem, composição e propriedades terapêuticas, permitindo que os pacientes façam escolhas informadas e conscientes sobre o tratamento mais adequado para suas necessidades.

Além de beneficiar os pacientes, o Ganja Market também é uma oportunidade para os produtores e fornecedores de cannabis, que encontram na plataforma um espaço dedicado para comercializar seus produtos de forma segura e confiável.

Com o compromisso de promover o acesso legalizado e seguro à cannabis medicinal, o Ganja Market vem revolucionando o mercado, proporcionando aos pacientes uma experiência completa e transparente na escolha e compra de produtos de cannabis medicinal.

Se você busca tratamentos terapêuticos com cannabis de qualidade garantida, o Ganja Market é a plataforma ideal para transformar a sua jornada de cuidados com a saúde.

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Ganja Market: Ampliando o acesso a produtos de cannabis medicinal no Brasil https://revistaganja.com/medicinal/ganja-market-ampliando-o-acesso-a-produtos-de-cannabis-medicinal-no-brasil/ Thu, 17 Aug 2023 15:09:50 +0000 https://revistaganja.com/?p=4659 Com uma proposta inovadora e compromisso com o acesso legalizado à cannabis medicinal, o Ganja Market vem transformando a forma como os brasileiros têm acesso aos produtos de qualidade. A plataforma vem se consolidando como uma referência no mercado, garantindo aos pacientes uma experiência segura e confiável na escolha e compra de produtos de cannabis medicinal.

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O uso da cannabis medicinal como alternativa terapêutica tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, proporcionando alívio e qualidade de vida para pacientes com diversas condições de saúde. Nesse contexto, o Ganja Market surge como um marketplace inovador, que visa ampliar o acesso a produtos de cannabis medicinal de forma segura e confiável.

Integrado ao Ganja Care, plataforma de telemedicina que oferece consultas com médicos especializados em cannabis, o Ganja Market é uma extensão essencial para os pacientes que buscam tratamentos terapêuticos com a planta. Através da plataforma, os pacientes têm acesso a uma ampla variedade de produtos de cannabis, como óleos, extratos, cápsulas e cremes, possibilitando uma escolha personalizada para cada necessidade.

Com o objetivo de promover o acesso legalizado e seguro aos produtos de cannabis, o Ganja Market (www.ganjamarket.com.br) assegura que todos os itens disponíveis na plataforma sejam devidamente testados e certificados, garantindo a qualidade e eficácia dos tratamentos. Além disso, a plataforma oferece informações detalhadas sobre cada produto, incluindo origem, composição e propriedades terapêuticas, proporcionando uma escolha informada para os pacientes.

Além de beneficiar os pacientes, o Ganja Market também contribui para o desenvolvimento da indústria de cannabis no Brasil, proporcionando um espaço dedicado à comercialização de produtos de qualidade e legalizados. Produtores e fornecedores de cannabis encontram no marketplace uma oportunidade de alcançar um público mais amplo, assegurando a transparência e confiança em suas operações.

Com uma proposta inovadora e compromisso com o acesso legalizado à cannabis medicinal, o Ganja Market vem transformando a forma como os brasileiros têm acesso aos produtos de qualidade. A plataforma vem se consolidando como uma referência no mercado, garantindo aos pacientes uma experiência segura e confiável na escolha e compra de produtos de cannabis medicinal.

Fonte: Hempadão. Disponível em: www.hempadao.com.br

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Ganja Market: Uma nova experiência no acesso a produtos de cannabis medicinal no Brasil https://revistaganja.com/medicinal/ganja-market-uma-nova-experiencia-no-acesso-a-produtos-de-cannabis-medicinal-no-brasil/ Thu, 03 Aug 2023 15:08:25 +0000 https://revistaganja.com/?p=4656 Com o crescente interesse na cannabis medicinal como alternativa terapêutica, o acesso a produtos de qualidade e legalizados tem se tornado uma prioridade para pacientes em busca de tratamentos eficazes. Nesse contexto, o Ganja Market se destaca como um marketplace inovador que busca facilitar o acesso seguro e confiável a produtos de cannabis medicinal no […]

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Com o crescente interesse na cannabis medicinal como alternativa terapêutica, o acesso a produtos de qualidade e legalizados tem se tornado uma prioridade para pacientes em busca de tratamentos eficazes. Nesse contexto, o Ganja Market se destaca como um marketplace inovador que busca facilitar o acesso seguro e confiável a produtos de cannabis medicinal no Brasil.

O Ganja Market é uma extensão do Ganja Care, plataforma de telemedicina que oferece consultas virtuais com médicos especializados em cannabis. Através dessa parceria, os pacientes têm acesso a uma ampla variedade de produtos de cannabis medicinal, proporcionando uma experiência completa para quem busca tratamentos terapêuticos.

A plataforma conta com uma seleção cuidadosa de produtos, todos devidamente testados e certificados para garantir a qualidade e segurança dos tratamentos. Os pacientes têm acesso a informações detalhadas sobre cada item, incluindo origem, composição e propriedades terapêuticas, tornando a escolha mais informada e consciente.

Além de ser uma ferramenta essencial para pacientes, o Ganja Market também beneficia produtores e fornecedores de cannabis, proporcionando um espaço dedicado exclusivamente à comercialização de produtos de qualidade e legalizados, de forma transparente e confiável.

Com o compromisso de promover o acesso legalizado e seguro à cannabis medicinal, o Ganja Market está revolucionando a forma como os brasileiros têm acesso a produtos de qualidade. A plataforma vem se consolidando como uma referência no mercado, garantindo aos pacientes uma experiência segura e confiável na escolha e compra de produtos de cannabis medicinal.

Com uma proposta inovadora e transparente, o Ganja Market representa uma nova era no acesso à cannabis medicinal no Brasil, tornando-o mais acessível e descomplicado para pacientes em busca de tratamentos terapêuticos com a planta.

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Minas Gerais: Forte Potência Canábica do Brasil https://revistaganja.com/colunas/minas-gerais-forte-potencia-canabica-do-brasil/ Tue, 11 Jul 2023 19:18:41 +0000 https://revistaganja.com/?p=4549 Descubra a potência canábica de Minas Gerais, berço da Revista Ganja, com a influencer canábica Helen Sampaio, também conhecida como Dirty Ponto.

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Essa matéria é em memória à Guilherme Campos, advogado ativista que foi crucial para esse texto e, infelizmente, nos deixou muito cedo.

Minas Gerais é um estado muito conhecido pela sua natureza, sua bela vista e, surpreendendo alguns, a cultura canabica local rica.

De acordo com a Kaya Mind, Minas é o terceiro estado com maior número de prescrições de cannabis e está entre os que tem mais associações de pacientes, alguns deles são a AMA+ME (Belo Horizonte), associação Acolham (Viçosa) e Tijucanna (Ituiutaba).

Recentemente, Minas foi palco para o LabPop, iniciativa do gabinete da Deputada Estadual Andréia de Jesus (PT-MG), para contribuições na construção coletiva que busca franquear o acesso de produtos de cannabis no SUS.

Todo esse movimento foi construído pela Deputada e Guilherme Campos, ativista da Marcha da Maconha, advogado antiproibicionista e abolucionista. O LabPop, Laboratório Popular Para a Regulamentação da Cannabis Medicinal em MG, tem como objetivo conseguir reunir o máximo de acúmulo propositivo para construir uma lei que atendesse as mais variadas demandas que envolvem a Cannabis de forma terapêutica.

O laboratório popular contou com a participação dos coletivos de Marchas da Maconha de Minas, associações, pacientes e famíliares. Essa união resultou na PL 399/2023, protocolada em Março desse ano. Guilherme Campos disse: “Estamos bem esperançosos de conseguirmos aprovar a PL 399 e conseguirmos decisões com repercussão geral tanto no STJ, quanto no STF.”

Nos dias 26, 27 e 28 de abril aconteceu também o 1° Congresso de Psicologia e Cannabis em Belo Horizonte. Essa iniciativa foi realizada pelo CRP-MG (Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais) e PsicoCannabis. Ao longo dos três dias foram realizadas conferências, intervenções, mesas, oficinas, minicursos e rodas de prosa que pautaram a relação da maconha com a ciência, psicologia, redução de danos, outras medicinas naturais, racismo estrutural, psicanálise, arte e afins.

Nas terras do pão de queijo, a comunicadora e fitoterapeuta Nanda Amado realiza pesquisas, atendimento e educação popular com a saúde da mulher ligado a Cannabis através do seu projeto Fito Bem Te Vi , que busca falar da medicina endocanabinoide, ginecologia e fitoterápicos.

Ainda pensando no medicinal, temos a instrutora de yoga e influencer canabica mineira Camila Lopes , que junta maconha com yoga em seu projeto chamado AnanjaYoga onde, em breve, atenderá pacientes que fazem acompanhamento médico. O projeto nasce em Belo Horizonte e o objetivo é trazer mais consciência sobre a planta e sobre si.

Já adentrando o mundo da Arte, Eu e Ana Helena Carrijo temos nosso projeto Maconharte, cujo objetivo é levar a informação sobre maconha em locais que o assunto “cannabis” é menos discutido, como as periferias.

Nas terras mineiras, a revolução canabica também se torna presente com a StartUp ADWA Cannabis – a ADWA tem uma plantação na Universidade federal de Viçosa (UFV), trabalhando com o foco no melhoramento genético, desenvolvendo variedades da planta adaptadas as variações de climas que temos no Brasil, mais resistentes a pragas e doenças, tornando elas mais produtivas.

Para escrever essa matéria, contei com a ajuda da ADWA Cannabis, que foi bastante solícita em apoiar.

“Minas tem boas perspectivas (para ascender no meio canabico), somos um estado com uma população grande e consequentemente temos uma demanda por produtos, entretanto ainda estamos atrasados em questão a legislação, olhando nesse sentido administrativo, ainda estamos atrasados mas temos um potencial de sermos um estado forte no mercado.” – ADWA Cannabis

Sobre eventos canabicos, a ADWA Cannabis ressalta: “o estado precisa de mais eventos. Anos atrás realizamos e queremos voltar a realizar esse ano, o grande problema é a falta de recurso financeiro, RJ e SP sabemos que circula muita grana, tudo que é novo acaba circulando muito nessas capitais até por conta dos investidores, então o que já é difícil, como um evento canabico, acaba ficando muito mais difícil.”

Minha opinião, como autora, sempre foi um pouco controversa: pesquisei a comunidade canábica mineira por meses e diversas vezes me encontrei lidando com opiniões como “não existe uma cena canabica em Minas”. Minha vivência como maconheira mineira sempre me disse ao contrário, e graças a amizade que formei com a Revista Ganja, posso afirmar: a comunidade canábica de MG é extremamente rica. E devemos falar mais sobre isso!

O intuito dessa matéria não é só provar minha tese ou somente divulgar projetos canábicos do estado, mas também emprestar os meus olhos para verem Minas como eu vejo: uma das maiores potências canábicas do nosso país. Temos a faca e o queijo na mão, só falta a goiabada.

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OS BILIONÁRIOS E A CANNABIS https://revistaganja.com/opiniao/os-bilionarios-e-a-cannabis/ Mon, 20 Mar 2023 16:08:37 +0000 https://revistaganja.com/?p=4314 Entenda a relação (e influência) dos bilionários sobre a cannabis. ''É fundamental lançar esse olhar sobre as pessoas que vão investir nesse mercado num cenário de legalização ou flexibilização sobre a cannabis e seus subprodutos''.

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Ilustração: @fabioescreve | Texto: Hugo S.

Recentemente as redes sociais foram novamente insufladas de cortes polêmicos do ricaço Elon Musk em apologéticas baforadas de cannabis com o podcaster Joe Rogan em 2018, e alegou já ter feito uso e defendido a planta em outras ocasiões. Mas o que isso significa? E, indo mais a fundo, o que pode estar implícito? O mercado bilionário que a indústria da cannabis tem se tornado na última década nem sempre deve ser encarado como uma resposta positiva quando o assunto é a legalização e a reação em cadeia que viria deste processo, que tem sido operado principalmente no sentido da flexibilização de leis proibicionistas juntamente da adaptação do “mercado” a este novo cenário. Com isso em mente, vamos tentar iluminar essas questões.


Primeiramente, precisamos entender o que é um bilionário. Grosso modo, é a pessoa que alçou a fortuna privada de 10 dígitos antes da vírgula. A maioria de nós não vê isso nem brincando na calculadora, é até difícil de ler à primeira olhada. Antes dessas pessoas se tornarem figuras públicas, esses números só eram mais comuns de serem citados em cálculos astronômicos – massas estelares, idade do universo, distâncias cósmicas – ou, numa dimensão um pouco “menor”, essas cifras também podiam e podem ser vistas no orçamento de países inteiros. Hoje, entretanto, elas estão nos bolsos de pouco mais de 2600 pessoas mundo afora, os quais juntos possuem mais de 13 trilhões – ou 13 mil bilhões – de dólares em patrimônio. Isso quer dizer que só os mais ricos dos mais ricos acumulam mais de 13% do PIB mundial – cerca de 96 trilhões. Elon Musk é o segundo nessa lista.


A partir dessa perspectiva, qualquer coisa que esse homem fizer em relação à cannabis terá um impacto sobre a sociedade. Os contribuintes americanos, por exemplo, arcaram com US$ 5 milhões, pois a empresa pública NASA (Agência Aeroespacial Americana) resolveu realizar uma testagem de uso de substâncias em nos funcionários da Space X, empresa de Musk, após o episódio com Rogan. Sem entrar no mérito da questão se é certo ou errado, o fato é que o dinheiro de impostos foi usado em benefício da empresa que obviamente tinha condições de arcar com esse gasto – ou investimento, depende do ponto de vista. É comum em tempos de crise os Estados “socorrerem” grandes empresas com aportes gigantescos, mas não foi este o caso, em que o próprio dono da empresa semeou a polêmica. Afinal, US$ 5 milhões nem deveria ser muito para alguém que é herdeiro de uma fortuna que veio da mineração de pedras preciosas na África do Sul durante o Apartheid – regime de segregação racial imposto sobre a África pelas superpotências no século passado. E essa é só uma das concessões feitas pelo estado norte-americano ao sul-africano Elon Musk. Vale lembrar que se a propaganda é a alma – ou a arma – do negócio, no mundo das “figuras públicas” alguém como Musk que literalmente “vende ciência” terá posições cientificamente compatíveis com as descobertas medicinais da cannabis, além de mantê-lo próximo dos interesses da juventude – nada é mais político do que isso, e ninguém precisa ser “mais político” do que um multibilionário.

É fundamental lançar esse olhar sobre as pessoas que vão investir nesse mercado num cenário de legalização ou flexibilização sobre a cannabis e seus subprodutos.

Sim, queremos a cannabis legalizada “a todo custo”, mas qual o custo que estamos dispostos a pagar? Pois seria muito bom termos lojinhas de plantas orgânicas, cultivadas em grows domésticos só com o suprassumo das melhores genéticas. Mas quando um mercado se abre, ninguém quer ficar de fora, sobretudo quando a estimativa do mercado ilegal já possui valores dantescos. Resumindo: quem tem grana tá de olho – e também faz lobby político. Quem ainda está de fora dificilmente perderá esta oportunidade de ouro. Estamos falando aqui de pessoas que vão investir na indústria da cannabis – estes não seremos a maioria de nós. Os usuários de hoje não serão os cultivadores de amanhã, estes continuarão comprando sobre a lei do “menor custo-benefício”, como tem sido a vida desde a Revolução Industrial, no mínimo. Fora toda a gama de produtos, principalmente os farmacêuticos já tão adaptados à produção industrial em larguíssima escala e distribuição internacional. A “rede” já está pronta, só esperando pelo novo produto. Daí pra frente é “arrisque-se quem puder”.

Sobre o mercado canábico, as notícias mais animadoras quase sempre não são mais do que respostas óbvias. Estima-se um pequeno aumento da empregabilidade da população, o que é evidente pois o mercado já existe e as “vagas de empregos” já estão ocupadas, porém são informais – e criminosas. O que mudará, certamente, é o empregador. Pouco se fala em anistia aos condenados por “trabalharem ilegalmente” com cannabis. Ainda que a seja um negócio bilionário, gere renda e novas oportunidades, nos EUA – país que mais avançou e lucrou no sentido do beneficiamento e comércio de cannabis – ainda possui a maior população carcerária do planeta em números relativos e absolutos – em sua maioria afroamericanos, seguidos dos hispânicos. Grande parte deles graças a racializada política anti-drogas. Sem anistia, só restaria aos comerciantes ilegais de hoje trocarem de atividade, provavelmente para outra atividade criminosa. Afinal, o debate sobre a legalização não pode estar centralizado na “melhor lógica comercial”, como se o comércio por si só pudesse sinalizar grandes mudanças estruturais – tão estruturais como toda História que tangencia a proibição da cannabis.

Mas se isso parece apenas uma futurologia, essa perspectiva acaba de se tornar mais observável pois a “mão invisível” já pariu os primeiros bilionários maconhistas. Enquanto o rapper Jay-Z investe em fundos de apoio a negócios de cannabis da população afroamericana, quem tem ficado mais rico com isso não parece vir deste grupo. O mais ilustre deles também é o primeiro bilionário deste ramo, posto reconhecido pela Forbes em 2019, e se chama Boris Jordan. CEO e dono de 31% da “Curaleaf”, o norte-americano filho de mãe e pai russos não só é descendente de “czaristas” – pessoas que compunham a corte do Czar, o soberano do império – como também ajudou a desmontar a própria União Soviética, trabalhando na transição do governo socialista para um regime capitalista e participando da privatização de bens públicos no início dos anos 90, chegando a trabalhar para agência responsável por estas privatizações. Acredite, um homem desses tem mais com que se preocupar do que com o bem-estar geral da população. Prova disto é que apenas 7 anos depois do fim da URSS, a novíssima bolsa de valores da Rússia quebrou, trazendo graves consequências para o país. Inclusive, ele é acusado de fraudes financeiras – o que não é nenhuma novidade em se tratando dos bilionários, vide o recente caso dos proprietários das “Lojas Americanas” no Brasil.

Mais um a se meter no negócio da cannabis legalizada é o britânico Maximillian White. Mas que nome! Aos 17 anos assumiu o negócio da família, um pub, se tornando o primeiro britânico menor de idade com uma licença para vender álcool, o verdadeiro privilégio de ser “white”. Em 2020 começou a erguer a maior plantação de cannabis medicinal da Europa, em Portugal, um investimento bilionário, e ele mesmo relata que “enquanto tudo despencava durante a pandemia, os negócios com a cannabis cresceram mais de 60%”, e é essa a lógica: todo desastre vem acompanhado de uma oportunidade. Mas será que isso se aplica unicamente a indústria da cannabis? Durante a pandemia de 2020 a fortuna somada dos bilionários cresceu a mesma cifra de 60% em relação aos 14 anos anteriores. Destes, os 10 mais ricos, incluindo o Mr. Musk, duplicaram suas fortunas – o dado é de um relatório da Oxfam (Oxford Committee For Famine Reliefe / Comitê de Oxford para Alívio da Fome). A pandemia fez dos ricos mais ricos, seja em commodities cannábicas ou não. E vamos lembrar que a demanda por medicamentos psiquiátricos aumentou durante e após a pandemia, e a cannabis medicinal é a mais nova “onda” deste mercado.

A cannabis como commoditie tem perspectivas de encarecimento. O produto tem se valorizado o que claramente aponta para uma tendência regulatória que visará beneficiar quem já pode investir e lucrar com o setor, o que está longe da ampla oferta pública que poderia ter uma simples planta.

A nós, meros mortais, só nós resta a esperança de dias melhores e menos opressores. Imagina só, a maconha legalizada mas não poder fumar em paz…


GANJALIZE-SE

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UM OLHAR MACRO https://revistaganja.com/arte-visual/um-olhar-macro/ Thu, 02 Mar 2023 19:28:59 +0000 https://revistaganja.com/?p=4265 FOTOGRAFIA DE CANNABIS MATCA FILMS: Cannabis Creative Agency Os tricomas e o universo dentro da planta. A fotografia de cannabis é uma forma de arte única, combinando a habilidade da fotografia com o conhecimento da planta de cannabis e sua cultura.Agência criativa da Matca Films é um grupo de artistas que busca captar a essência […]

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FOTOGRAFIA DE CANNABIS

MATCA FILMS: Cannabis Creative Agency

Os tricomas e o universo dentro da planta.

Tricomas de uma planta de cannabis em plena floração avançada.

A fotografia de cannabis é uma forma de arte única, combinando a habilidade da fotografia com o conhecimento da planta de cannabis e sua cultura.
Agência criativa da Matca Films é um grupo de artistas que busca captar a essência da planta buscando atingi-la. O mundo dentro da planta sagrada é incrível, um universo de tricomas pode ser descoberto ao visualizar as flores com lentes macro. Essas imagens que vemos a seguir foram feitas em estúdio e foram o resultado de milhares de imagens que compõem uma só. É assim que os tricomas de uma planta se parecem sob maximização de 10x.
As cabeças dos tricomas perfeitamente formadas, mas ainda claras, darão a você um efeito alto, mais limpo e estimulante, com menos efeito sedativo; É a melhor margem de colheita para variedades Indica pesadas como a que vemos aqui um Gorila Ghost.

Tricomas

Criadores de conteúdo no mundo da cannabis – MATCAFILMS


“Somos apaixonados pela cultura por trás da planta, pelas histórias das pessoas que fazem esse movimento e pelos caminhos que ela nos leva.
Nosso objetivo é viajar e conhecer todas as 420 culturas que o mundo tem para nos oferecer. O Brasil está entre os nossos principais destinos deste ano de 2023, e queremos mergulhar na cultura do país e retratar o que está acontecendo atualmente com a cannabis.
Estamos muito felizes em colaborar com a REVISTA GANJA e ansiosos pelo que está por vir”.

Matias Cardozo
Founder / Creative Director

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CÂNHAMO E SUSTENTABILIDADE https://revistaganja.com/atualidades/canhamo-e-sustentabilidade/ Mon, 23 Jan 2023 19:14:10 +0000 https://revistaganja.com/?p=4255 O estudo abordará a planta Cannabis Sativa L., em específico, a subespécie Cannabis Ruderalis e seu potencial voltado à sustentabilidade e ao meio ambiente. Na análise, observaremos como a utilização da planta trará novas perspectivas à sociedade, visando os meios de produção, renovação do mercado baseado no petróleo, fitorremediação, construção de moradias, sequestro de carbono, desintoxicação do solo, dentre outros aspectos em que a planta atuaria.

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O CÂNHAMO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Texto por: Murilo dos Santos Barioni

Atualmente, o sistema globalizado adota o combustível fóssil como principal fonte energética e criação de produtos como, por exemplo, o plástico. Nós estamos vivenciando a crise deste sistema não-renovável e suas consequências perante o consumo exacerbado desta fonte energética. Além disso, a contaminação mundial baseada neste modelo econômico é uma realidade, em que influencia nossas vidas diretamente, seja nos planos terrestres e nos nossos mares.
O impacto ambiental que causa esse modelo baseado no petróleo tornou-se irreversível para diversos ecossistemas que sofrem com o descarte inapropriado destes produtos. Desta perspectiva, surge a necessidade de refletirmos sobre o modelo mundial e regional.
O mundo caminha ao passo das discussões sobre aquecimento global, mudanças climáticas e eventos extremos que estão ocorrendo nos últimos séculos, após a revolução industrial. Nós, pertencentes à espécie humana, temos o dever de propiciarmos novas tecnologias a fim de colaborarmos com a evolução da espécie e refletirmos sobre as futuras gerações, ao meio ambiente integrado e sustentável, pois somos os agentes causadores dos benefícios e malefícios que provocamos perante a Terra e aos outros animais.
Diante desta argumentação, cientistas de diversas áreas estão trabalhando em conjunto para colaborar com novas formas e modelos sustentáveis para a proteção integral do meio ambiente, com soluções eficazes para combatermos a crise energética que assola o mundo globalizado.
A revolução mundial condiz com a economia verde e sustentabilidade, que ganha projeção cada vez mais acentuada, após a Conferência Rio+20, que preconizou a renovação e compromisso político com o desenvolvimento sustentável por meio da implementação de temas novos e emergentes para o debate sobre o futuro que queremos para os próximos vinte anos.
Pois assim, o objetivo do estudo é salientar os pontos evolutivos com a dominação da fibra de cânhamo e em como a utilização deste novo modelo sustentável irá atingir diversos aspectos sociais, econômicos e sustentáveis.

A HISTÓRIA DA CANNABIS SATIVA L-1753.
Primeiramente, para entendermos o que é o cânhamo, temos que entender o que é essa planta e quais são suas características, sendo assim, a classificação científica da planta, segundo Russo, 2001:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Canibaceae
Gênero Angiosperma – Cannabis L
Espécie: Cannabis Sativa L-1753
Subespécie: Cannabis Sativa; Cannabis Indica; Cannabis Ruderalis.

A planta foi batizada pelo sueco botânico Carl Nilsson Linnaeus, em 1753, dando assim o nome à espécie Cannabis Sativa L-1753, no entanto, encontramos registros mais antigos sobre a utilização da planta pela humanidade.
O domínio desta planta caracterizou a evolução da espécie no que tange a diversos meios econômicos, como por exemplo, a fabricação de vestuário, produtos alimentícios, construção e moradia, papéis, cordas, velas, dentre outros produtos. Seus registros em fósseis comprovam que essa espécie existe há mais de 38 milhões de anos (Barioni, 2021).
Registros da China indicam rastros da utilização da fibra de cânhamo, desde o Neolítico, que passam a ser bastante comuns a partir de 4.000 a.C. Por volta de 2.300 a.C., escritos da região de Taiwan destacam as vastas plantações de cânhamo da época (FRANÇA, 2018).
Pode-se dizer que, na Europa, a Cannabis teve sua introdução de duas formas, por dois modos distintos, primeiramente, destaca-se que através dos citas, que começaram a disseminar a planta para a Grécia e para a Rússia, sendo esta, uma exportadora de volumes consideráveis de fibras de cânhamo para o restante do continente até o início do século XX. Segundamente, a planta foi reintroduzida, em outra região do continente europeu: trazida pelas mãos dos árabes, que a introduziram na Península Ibérica. Vale destacar um registro do grego Pedânio Dioscórdio, o qual comentava que a planta era muito útil à vida humana, pois dela se faziam cordas fortíssimas a partir de suas fibras que, mais tarde, seriam utilizadas nos navios das grandes navegações (FRANÇA, 2018).
Da Europa à África, que nunca mais deixaram de utilizar as fibras do cânhamo, a planta seguiu para a América e para as terras do Pacífico, conforme foram ocorrendo as grandes navegações e explorações de outros continentes pelos países colonizadores. É seguro dizer que a própria expansão dependeu das fibras e da massa de cânhamo, as quais eram muito utilizadas tanto na produção de velas, quanto de cordas para os navios utilizados nas expansões marítimas (FRANÇA, 2018).
A cânabis é uma planta extremamente versátil, liderava o mercado econômico dos povos antigos, no entanto, após a revolução industrial, as empresas não viam rentabilidade, mercados estes, farmacêuticos, algodão, tabaco, álcool, petróleo, juntamente com a questão social aplicada, em que grupos marginalizados da sociedade faziam o uso fumado da planta (negros e indígenas), com isso, os modelos estatais coibiram e proibiram a sua utilização para quaisquer finalidades.
Vale ressaltar que, como a planta é um concorrente direto dessas grandes indústrias, conforme citado no parágrafo anterior, pelas características de suas fibras fortes e sua versatilidade sustentável, essas empresas mitigaram o uso da cânabis para dedicarem a produção exclusiva do petróleo, que gera grandes consequências ao meio ambiente.

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A ECONOMIA VERDE.
O desenvolvimento sustentável sob o prisma da sustentabilidade significa bem-estar, igualdade de oportunidades e meio ambiente integrado. Diante dessa perspectiva, o meio ambiente preservado constrói a igualdade entre às gerações para alcançar a mesma qualidade de vida da geração anterior, surgindo assim à necessidade de evitar a desigualdade de recursos de uma geração para outra. O uso sustentável dos recursos naturais demonstra um importante aspecto a ser seguido por boas práticas para mantermos o meio ambiente regular e protegido (Diniz e Bermann, 2012).
A noção de economia verde é mais recente que o conceito de desenvolvimento sustentável. Pode-se definir economia verde como aquela que “resulta em melhoria do bem-estar humano e equidade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica” (United Nations, 2011). Uma economia verde possui baixas emissões de carbono, eficiência no uso de recursos e inclusão social. Os autores dessa linha de pesquisa argumentam que a evidência empírica mostra dois pontos: não há dilema entre sustentabilidade e crescimento econômico; a transição para uma economia verde pode ser feita tanto por países ricos quanto por países pobres (Diniz e Bermann, 2012).
Desta forma, com a cânabis em nosso modelo normativo e regularizado, temos uma infinidade de possibilidades sustentáveis para explorarmos. Alguns exemplos dessa perspectiva são: redução e sequestro de dióxido de carbono (C02) desde o início do plantio (outdoor) até a construção do tijolo de cânhamo utilizado nas moradias; a biorremediação/fitorremediação, com capacidade de limpeza de solos poluídos ou contaminados; renovação do solo, pois as raízes da planta renovam a estrutura da terra; a biomassa, resultante das folhas que caem, devolvem nutrientes ao solo; a não utilização de pesticidas, pois a planta desenvolve uma estratégia natural de prevenir o aparecimento de ervas daninhas, dispensando o uso de herbicidas; a preservação do ecossistema e aumento das populações de abelhas; a criação de produtos “eco-friendly”, que são artigos industrializados das mais diversas áreas feitos à base de cânhamo; o biocombustível ou o biodiesel a base da planta, que deve ser um substituto biodegradável para o diesel do petróleo, sendo mais seguro para transporte e armazenagem, além de menos inflamável; os materiais de construção, como por exemplo, o “hempcrete”, feito a partir do talo da planta, altamente durável e com o sequestro de carbono pelo concreto e cimento a base do cânhamo e; a substituição das indústrias têxtil, papel, plástico, madeira, couro, dentre outros.
Esses produtos são realidade nos países regulamentados, propiciando um novo estilo de vida para essas civilizações. Tendo em vista que a cânabis é uma planta sustentável, adotar esse modelo para o Brasil geraria uma nova forma de economia e desenvolvimento, propiciando a evolução da nossa sociedade.
Os reflexos da economia verde e desenvolvimento sustentável baseado no mercado canábico abrangem tanto nossa Constituição Federal de 1988, como também a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972.
A partir da década de oitenta, o mundo deu atenção para os temas emergentes, propiciando a preocupação com o meio ambiente. Com isso, a evolutiva Constitucional do Brasil avançou nesta área, ao exemplo dos artigos 225, que define os objetivos e conduta do Estado e da sociedade visando à questão ambiental, atrelando questões relevantes a serem protegidas, o artigo 24, inc. VI, propiciando a atribuição legislativa à União, aos Estados e ao Distrito Federal para legislar sobre o tema do meio ambiente e controle da poluição, o artigo 170, inc. VI, dispondo sobre o desenvolvimento à sustentabilidade, o artigo 186, inc. II, condicionando boas práticas quanto à imposição à propriedade rural para a utilização adequada dos recursos naturais e disponíveis e a preservação do meio ambiente.

A Carta Magna evoluiu ao entendimento de que o meio ambiente pertence à categoria do direito difuso, não se esgotando apenas no indivíduo, sendo de responsabilidade coletiva. Com isso, a temática abordada representa a sociedade como um todo, que deve manter esforços para a preservação e proteção dos recursos naturais.
A cânabis está integrada nessas temáticas, tanto do desenvolvimento sustentável como com a economia verde, além de estar incluída dentro da Lei Maior, com função social, econômica e ambiental.

A REVOLUÇÃO VERDE: O CÂNHAMO E A VISÃO SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL.
A cânabis pode ser meio para produção de diversos produtos. Hoje, no mundo, já vemos a revolução verde ser instaurada, como por exemplo, nos Estados Unidos da América, Canadá, Espanha, Portugal, Alemanha, Ucrânia, Holanda, dentre outros países que já utilizam a planta como meio e desenvolvimento econômico.
Os exemplos dos produtos feitos à base de cânhamo é o “hempcrete”, concreto bioagregado, que são feitos a partir das lascas de cânhamo de pequenos pedaços de madeira do caule/talo da planta. Assim, são misturados com cal ou cimento, criando um conjunto de parede de isolamento fibroso de longa duração, que é resistente ao fogo, sequestra carbono e repele mofo e pragas.
Com a utilização do concreto de cânhamo, traremos uma inovação ao que tange ao tema urbanístico sustentável, o “hempcrete” fica mais forte com o passar dos anos, por sequestrar o dióxido de carbono da atmosfera. Esse processo acontece na ligação do cal usado no concreto de cânhamo, que está na forma de hidróxido de cálcio, pois assim, o “hempcrete” começa a absorver o C02 da atmosfera para criar carbonato de cálcio, ou calcário. Por conta dessa característica, o produto é na verdade um material carbono negativo. Além disso, uma vez fundido, o “hempcrete” requer menos água do que o cimento tradicional para curar, contribuindo com a redução da utilização hídrica neste processo.
Os benefícios desta tecnologia voltada às moradias nos traz uma nova perspectiva, podendo ser produzido em largas escalas e visando projetos sociais de moradia sustentável, o concreto de cânhamo é capaz de armazenar calor, contribuindo para a eficiência energética de suas construções, funcionando como um isolante térmico, em quaisquer climas, seja no verão ou inverno, a capacidade de isolamento térmico dessas paredes é excelente e requer menos energia para aquecer ou esfriar essas construções.
As construções feitas à base do concreto de cânhamo são resistentes ao fogo e a água, como também a rachaduras, repele o mofo e pestes. Essa tecnologia já era utilizada pelas sociedades antigas, conforme estudos liderados pelo cientista indiano M.R. Singh, no século 6 d.C, nas cavernas de Ellora, na Índia, foram encontrados gessos de cânhamo preservados.
O cânhamo industrial pode substituir o mercado do petróleo e seus subprodutos, como plástico, nylon, e o algodão, utilizado no mercado vestuário. As fibras da planta são fortes, podendo ser produzidos quaisquer materiais. Hoje, temos até aviões criados a base do cânhamo, que fazem a utilização do próprio combustível a base da planta.
Com a manipulação da fibra de cânhamo industrial a revolução atingirá o meio social, político, jurídico, econômico, ambiental, dentre outros. Como observado neste capítulo, o cânhamo possui propriedades únicas e versáteis. Neste século, em que estamos discutindo sobre questões irreversíveis sobre o planeta e as mudanças climáticas, propor saberes sobre a Cannabis e em como essa planta seria uma forte aliada para a substituição desse sistema não-renováveis.
Como dito, o petróleo como base energética um dia se esgotará. Nossa água potável, recurso indispensável para a vida, está sendo utilizada de maneira inconsciente. Nossas terras e mares contaminados pelo nosso descaso com a natureza. Toda essa gama de fatores, incluindo a ausência de boas práticas da população mundial como um organismo prejudica nosso planeta.
A revolução verde já é uma pauta discutida entre diversos profissionais dos mais nobres ofícios, em que a dedicação dos cientistas é criar e desenvolver um estilo de vida que contemple o todo.
A visão social que aborda o tema sobre o cânhamo e o desenvolvimento sustentável implica na mudança de todo esse sistema construído, pelas nuances das participações do Estado ao individuo comum, a regulamentação da indústria do cânhamo no Brasil passará pelas transformações em que a sociedade vivenciará novos tempos. Com isso, a economia baseada no setor será ampliada, com base na capacidade do cânhamo de sequestrar carbono e potencialmente ser um meio de carbono negativo, a produção potencializará o setor de crédito de carbono. “Aliás, há uma tendência do Brasil aumentar a capacidade de atendimento no mercado de carbono, sendo que a demanda pode ir de 22,3% a 48,7% dos créditos de carbono do mundo” (Bastos, 2022).
A regulamentação do mercado do cânhamo é um dever do Estado, tendo em vista sua utilização e benefícios que são amplamente difundidos por outras sociedades e que, como visto, até mesmo pelas nossas antigas civilizações. O potencial sustentável da Cannabis Ruderalis nos meios de produção, energia limpa, recuperação de solos, biocombustível, concretos, já são realidade ao redor do mundo.
Ao que tange a visão ambiental, propor ensinamentos sobre o cânhamo é refletir sobre a construção de uma cidade sustentável, que vise moradias verdes, vestuário a base da fibra, automóveis e biocombustível a base da planta. Pensarmos sobre a arquitetura e os meios de produzir nossos edifícios em ampla conexão com a natureza (como por exemplo, Singapura), é um passo para inovarmos nossas cidades ao modelo sustentável.
A conexão com o meio ambiente é um direito difuso, ou seja, de responsabilidade de todos os cidadãos. O Brasil precisa adotar, urgentemente, modelos que amenizem o impacto ao meio ambiente. Esse modelo pelo qual a sociedade global está inserida consome muito dos nossos recursos naturais que são finitos. As próximas gerações tem o direito de um meio ambiente integrado, que vise à plena conservação dos recursos naturais.
A revolução verde com base na utilização da planta para a produção de subsídios, insumos, produtos e subprodutos, desenvolverá um novo estilo de vida a sociedade brasileira.

CONCLUSÃO.
O cânhamo sempre foi aliado da humanidade, como vimos no estudo, às sociedades antigas faziam a utilização da planta para diversos meios e finalidades. A proibição se deu por meio da revolução industrial e o racismo e xenofobismo perante classes marginalizadas das sociedades.
Ao que tange a revolução econômica, está deve estar ligada ao planejamento político, a respeitar os recursos naturais e propiciar a igualdade das futuras gerações. Devemos refletir e discutir sobre os potenciais benefícios do cânhamo, como fonte de novas perspectivas e economias verdes, focados no desenvolvimento sustentável e social para construirmos nossas cidades sustentáveis.
O mundo se declina ao tema, com a produção de novas indústrias, geração de empregos e novas finalidades que são incluídas nos sistemas normativos e regulatórios. O Brasil, tendo em vista seu território continental, deve propor novos saberes e conhecimentos aplicados para evoluirmos no que tange nossa coletividade e meio ambiente.
Repensar sobre os mercados não-renováveis, mudanças climáticas, aquecimento global e o futuro das próximas gerações é um dever de todo cidadão, pois o tema é considerado como direito difuso. O financiamento estatal e o planejamento político voltado ao tema do cânhamo e a tecnologia que pode ser criada e construída, voltadas aos meios sustentáveis e produzidos a partir de boas práticas, a respeitar o solo, os recursos hídricos e ao consumidor final, deve ser preconizado como modelo principal e ético a ser aplicado pelas empresas de pequeno, médio ou grande porte.
Por fim, o estudo rompe com o pré-conceito sobre o tema da Cannabis Sativa L-1753, trazendo novos aspectos, quanto ao debate sobre o meio ambiente, sendo que a planta pode ser utilizada para diversas finalidades, visando às questões sociais, econômicas e sustentáveis.

REFERÊNCIAS.
ADWA CANNABIS. Potencial de fitorremediação da Cannabis, 2021. Disponível em: https://adwacannabis.com.br/potencial-de-fitorremediacao-da-cannabis/. Acesso em: 12/11/2022
ADWA CANNABIS. A sustentabilidade nos usos da Cannabis, 2021. Disponível em: https://adwacannabis.com.br/a-sustentabilidade-nos-usos-da-cannabis/. Acesso em: 17/11/2022
BARIONI, Murilo. A descriminalização da maconha no Brasil. Tese de Conclusão de Curso. São Paulo, 2021.
BASTOS, Fernanda. Brasil pode suprir metade da demanda dos créditos de carbono até 2030, diz estudo. Portal: Exame, 2022. Disponível em: https://exame.com/esg/brasil-atendera-quase-metade-dos-creditos-de-carbono-ate-2030-diz-estudo/. Acesso em: 12/11/2022
DELFINO, Lucas. Análise do cânhamo como alternativa sustentável para um modelo de produção e consumo circular. Tese de Conclusão de Curso. Brasília, 2021.
Eliezer M. DINIZ e Celio BERMANN. Economia verde e sustentabilidade. Estudos avançados, 2012, São Paulo. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142012000100024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/XhRBBkxrK8qcBXDxczvHY9f/?lang=pt# . Acesso em 20/10/2022
FRANÇA, Jean Marcel Carvalho. História da Maconha no Brasil. Três Estrelas. São Paulo, 2018.
FREITAS, Vladimir Passos de. Reflexos da liberação da maconha sobre o meio ambiente. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, RS, v. 15, n. 1, e36787, jan./abr. 2020. ISSN 1981-3694. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/1981369436787. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/36787. Acesso em: 15/11/2022.
LUZ, Maria Ribeiro. Cannabis e sustentabilidade. Portal: Sechat, 2021. Disponível em: https://sechat.com.br/cannabis-e-sustentabilidade/. Acesso em 10/11/2022
SANTOS, Lara. 1001 usos do cânhamo: a produção de concreto – Hempcrete. Portal: Kaya Mind, 2021. Disponível em: https://kayamind.com/canhamo-na-construcao-civil/. Acesso em: 12/11/2022
SANTOS, Mariana Oliveira. O cânhamo como material de construção: Viabilidade e Oportunidade. Dissertação de Mestrado. Porto, 2013
THE GREEN HUB. Hempcrete: concreto feito à base de cânhamo na construção civil. Disponível em https://thegreenhub.com.br/hempcrete-concreto-feito-a-base-de-canhamo/. Acesso em: 10/11/2022


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MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO https://revistaganja.com/atualidades/mercado-da-cannabis-em-crescimento/ Mon, 09 Jan 2023 11:50:05 +0000 https://revistaganja.com/?p=4228 Texto por: O Dispensario O PRIMEIRO DISPENSÁRIO DE CANNABIS DO BRASIL MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO: PRIMEIRO DISPENSÁRIO DO BRASIL O primeiro dispensário do país abriu as portas ao público na primeira quinzena de dezembro de 2022, na Asa Norte-DF, com a proposta em atender presencialmente todas as pessoas interessadas no lifestyle, em tratamentos médicos […]

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Texto por: O Dispensario

O PRIMEIRO DISPENSÁRIO DE CANNABIS DO BRASIL

Imagem por MARCUS COSTA

MERCADO DA CANNABIS EM CRESCIMENTO: PRIMEIRO DISPENSÁRIO DO BRASIL

O primeiro dispensário do país abriu as portas ao público na primeira quinzena de dezembro de 2022, na Asa Norte-DF, com a proposta em atender presencialmente todas as pessoas interessadas no lifestyle, em tratamentos médicos e terapêuticos com a cannabis, e no uso pessoal de produtos relacionados ao mercado cannábico.

“A gente vai ter uma área de prestação de serviços ligada à cannabis medicinal, porque hoje já existem quatro caminhos lícitos para acessar esse tipo de tratamento, com produtos à base de cannabis no Brasil. E o nosso time vai apresentar essas opções para as pessoas, para que elas tenham o acesso ao tratamento de forma mais fácil, fazendo isso conforme é o mercado regulado hoje”, explica Juliana Guimarães Santiago, sócio-fundadora do 55Lab, responsável pela iniciativa em parceria com o Kunk Club.

No espaço encontram-se disponíveis também produtos terpenados – usados principalmente para conferir cheiro e sabor, mas sem canabinóides, apenas inspirados na cannabis. Quem frequentar o dispensário poderá provar cafés terpenados, cervejas artesanais com blend de óleos e até chocolates. Para os entusiastas no lifestyle, a organização do local preparou ainda uma curadoria especial de roupas e acessórios.

“A gente também fez uma curadoria das melhores marcas de produtos de cultivo, extração e acessórios para fumo tanto aqui no Brasil quanto no exterior, então é uma curadoria em que trabalhamos com um bom custo-benefício para o mercado cannábico brasileiro”, ressalta Juliana.

Por que Brasília?
Os co-fundadores do 55Lab escolheram a capital do país por ser a cidade com a maior quantidade de concessões de importação pela Anvisa para uso pessoal de produtos à base de cannabis. Embora muitas pessoas façam quase todo o processo através da internet, buscando os médicos prescritores, as marcas que importam e que já estão nas farmácias, há uma parte do público que não tem acesso, mal saberiam por onde começar. Aí entram os serviços oferecidos pelos profissionais parceiros da área medicinal do dispensário.

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