CÂNHAMO E SUSTENTABILIDADE

O CÂNHAMO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Texto por: Murilo dos Santos Barioni

Atualmente, o sistema globalizado adota o combustível fóssil como principal fonte energética e criação de produtos como, por exemplo, o plástico. Nós estamos vivenciando a crise deste sistema não-renovável e suas consequências perante o consumo exacerbado desta fonte energética. Além disso, a contaminação mundial baseada neste modelo econômico é uma realidade, em que influencia nossas vidas diretamente, seja nos planos terrestres e nos nossos mares.
O impacto ambiental que causa esse modelo baseado no petróleo tornou-se irreversível para diversos ecossistemas que sofrem com o descarte inapropriado destes produtos. Desta perspectiva, surge a necessidade de refletirmos sobre o modelo mundial e regional.
O mundo caminha ao passo das discussões sobre aquecimento global, mudanças climáticas e eventos extremos que estão ocorrendo nos últimos séculos, após a revolução industrial. Nós, pertencentes à espécie humana, temos o dever de propiciarmos novas tecnologias a fim de colaborarmos com a evolução da espécie e refletirmos sobre as futuras gerações, ao meio ambiente integrado e sustentável, pois somos os agentes causadores dos benefícios e malefícios que provocamos perante a Terra e aos outros animais.
Diante desta argumentação, cientistas de diversas áreas estão trabalhando em conjunto para colaborar com novas formas e modelos sustentáveis para a proteção integral do meio ambiente, com soluções eficazes para combatermos a crise energética que assola o mundo globalizado.
A revolução mundial condiz com a economia verde e sustentabilidade, que ganha projeção cada vez mais acentuada, após a Conferência Rio+20, que preconizou a renovação e compromisso político com o desenvolvimento sustentável por meio da implementação de temas novos e emergentes para o debate sobre o futuro que queremos para os próximos vinte anos.
Pois assim, o objetivo do estudo é salientar os pontos evolutivos com a dominação da fibra de cânhamo e em como a utilização deste novo modelo sustentável irá atingir diversos aspectos sociais, econômicos e sustentáveis.

A HISTÓRIA DA CANNABIS SATIVA L-1753.
Primeiramente, para entendermos o que é o cânhamo, temos que entender o que é essa planta e quais são suas características, sendo assim, a classificação científica da planta, segundo Russo, 2001:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Canibaceae
Gênero Angiosperma – Cannabis L
Espécie: Cannabis Sativa L-1753
Subespécie: Cannabis Sativa; Cannabis Indica; Cannabis Ruderalis.

A planta foi batizada pelo sueco botânico Carl Nilsson Linnaeus, em 1753, dando assim o nome à espécie Cannabis Sativa L-1753, no entanto, encontramos registros mais antigos sobre a utilização da planta pela humanidade.
O domínio desta planta caracterizou a evolução da espécie no que tange a diversos meios econômicos, como por exemplo, a fabricação de vestuário, produtos alimentícios, construção e moradia, papéis, cordas, velas, dentre outros produtos. Seus registros em fósseis comprovam que essa espécie existe há mais de 38 milhões de anos (Barioni, 2021).
Registros da China indicam rastros da utilização da fibra de cânhamo, desde o Neolítico, que passam a ser bastante comuns a partir de 4.000 a.C. Por volta de 2.300 a.C., escritos da região de Taiwan destacam as vastas plantações de cânhamo da época (FRANÇA, 2018).
Pode-se dizer que, na Europa, a Cannabis teve sua introdução de duas formas, por dois modos distintos, primeiramente, destaca-se que através dos citas, que começaram a disseminar a planta para a Grécia e para a Rússia, sendo esta, uma exportadora de volumes consideráveis de fibras de cânhamo para o restante do continente até o início do século XX. Segundamente, a planta foi reintroduzida, em outra região do continente europeu: trazida pelas mãos dos árabes, que a introduziram na Península Ibérica. Vale destacar um registro do grego Pedânio Dioscórdio, o qual comentava que a planta era muito útil à vida humana, pois dela se faziam cordas fortíssimas a partir de suas fibras que, mais tarde, seriam utilizadas nos navios das grandes navegações (FRANÇA, 2018).
Da Europa à África, que nunca mais deixaram de utilizar as fibras do cânhamo, a planta seguiu para a América e para as terras do Pacífico, conforme foram ocorrendo as grandes navegações e explorações de outros continentes pelos países colonizadores. É seguro dizer que a própria expansão dependeu das fibras e da massa de cânhamo, as quais eram muito utilizadas tanto na produção de velas, quanto de cordas para os navios utilizados nas expansões marítimas (FRANÇA, 2018).
A cânabis é uma planta extremamente versátil, liderava o mercado econômico dos povos antigos, no entanto, após a revolução industrial, as empresas não viam rentabilidade, mercados estes, farmacêuticos, algodão, tabaco, álcool, petróleo, juntamente com a questão social aplicada, em que grupos marginalizados da sociedade faziam o uso fumado da planta (negros e indígenas), com isso, os modelos estatais coibiram e proibiram a sua utilização para quaisquer finalidades.
Vale ressaltar que, como a planta é um concorrente direto dessas grandes indústrias, conforme citado no parágrafo anterior, pelas características de suas fibras fortes e sua versatilidade sustentável, essas empresas mitigaram o uso da cânabis para dedicarem a produção exclusiva do petróleo, que gera grandes consequências ao meio ambiente.

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A ECONOMIA VERDE.
O desenvolvimento sustentável sob o prisma da sustentabilidade significa bem-estar, igualdade de oportunidades e meio ambiente integrado. Diante dessa perspectiva, o meio ambiente preservado constrói a igualdade entre às gerações para alcançar a mesma qualidade de vida da geração anterior, surgindo assim à necessidade de evitar a desigualdade de recursos de uma geração para outra. O uso sustentável dos recursos naturais demonstra um importante aspecto a ser seguido por boas práticas para mantermos o meio ambiente regular e protegido (Diniz e Bermann, 2012).
A noção de economia verde é mais recente que o conceito de desenvolvimento sustentável. Pode-se definir economia verde como aquela que “resulta em melhoria do bem-estar humano e equidade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica” (United Nations, 2011). Uma economia verde possui baixas emissões de carbono, eficiência no uso de recursos e inclusão social. Os autores dessa linha de pesquisa argumentam que a evidência empírica mostra dois pontos: não há dilema entre sustentabilidade e crescimento econômico; a transição para uma economia verde pode ser feita tanto por países ricos quanto por países pobres (Diniz e Bermann, 2012).
Desta forma, com a cânabis em nosso modelo normativo e regularizado, temos uma infinidade de possibilidades sustentáveis para explorarmos. Alguns exemplos dessa perspectiva são: redução e sequestro de dióxido de carbono (C02) desde o início do plantio (outdoor) até a construção do tijolo de cânhamo utilizado nas moradias; a biorremediação/fitorremediação, com capacidade de limpeza de solos poluídos ou contaminados; renovação do solo, pois as raízes da planta renovam a estrutura da terra; a biomassa, resultante das folhas que caem, devolvem nutrientes ao solo; a não utilização de pesticidas, pois a planta desenvolve uma estratégia natural de prevenir o aparecimento de ervas daninhas, dispensando o uso de herbicidas; a preservação do ecossistema e aumento das populações de abelhas; a criação de produtos “eco-friendly”, que são artigos industrializados das mais diversas áreas feitos à base de cânhamo; o biocombustível ou o biodiesel a base da planta, que deve ser um substituto biodegradável para o diesel do petróleo, sendo mais seguro para transporte e armazenagem, além de menos inflamável; os materiais de construção, como por exemplo, o “hempcrete”, feito a partir do talo da planta, altamente durável e com o sequestro de carbono pelo concreto e cimento a base do cânhamo e; a substituição das indústrias têxtil, papel, plástico, madeira, couro, dentre outros.
Esses produtos são realidade nos países regulamentados, propiciando um novo estilo de vida para essas civilizações. Tendo em vista que a cânabis é uma planta sustentável, adotar esse modelo para o Brasil geraria uma nova forma de economia e desenvolvimento, propiciando a evolução da nossa sociedade.
Os reflexos da economia verde e desenvolvimento sustentável baseado no mercado canábico abrangem tanto nossa Constituição Federal de 1988, como também a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972.
A partir da década de oitenta, o mundo deu atenção para os temas emergentes, propiciando a preocupação com o meio ambiente. Com isso, a evolutiva Constitucional do Brasil avançou nesta área, ao exemplo dos artigos 225, que define os objetivos e conduta do Estado e da sociedade visando à questão ambiental, atrelando questões relevantes a serem protegidas, o artigo 24, inc. VI, propiciando a atribuição legislativa à União, aos Estados e ao Distrito Federal para legislar sobre o tema do meio ambiente e controle da poluição, o artigo 170, inc. VI, dispondo sobre o desenvolvimento à sustentabilidade, o artigo 186, inc. II, condicionando boas práticas quanto à imposição à propriedade rural para a utilização adequada dos recursos naturais e disponíveis e a preservação do meio ambiente.

A Carta Magna evoluiu ao entendimento de que o meio ambiente pertence à categoria do direito difuso, não se esgotando apenas no indivíduo, sendo de responsabilidade coletiva. Com isso, a temática abordada representa a sociedade como um todo, que deve manter esforços para a preservação e proteção dos recursos naturais.
A cânabis está integrada nessas temáticas, tanto do desenvolvimento sustentável como com a economia verde, além de estar incluída dentro da Lei Maior, com função social, econômica e ambiental.

A REVOLUÇÃO VERDE: O CÂNHAMO E A VISÃO SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL.
A cânabis pode ser meio para produção de diversos produtos. Hoje, no mundo, já vemos a revolução verde ser instaurada, como por exemplo, nos Estados Unidos da América, Canadá, Espanha, Portugal, Alemanha, Ucrânia, Holanda, dentre outros países que já utilizam a planta como meio e desenvolvimento econômico.
Os exemplos dos produtos feitos à base de cânhamo é o “hempcrete”, concreto bioagregado, que são feitos a partir das lascas de cânhamo de pequenos pedaços de madeira do caule/talo da planta. Assim, são misturados com cal ou cimento, criando um conjunto de parede de isolamento fibroso de longa duração, que é resistente ao fogo, sequestra carbono e repele mofo e pragas.
Com a utilização do concreto de cânhamo, traremos uma inovação ao que tange ao tema urbanístico sustentável, o “hempcrete” fica mais forte com o passar dos anos, por sequestrar o dióxido de carbono da atmosfera. Esse processo acontece na ligação do cal usado no concreto de cânhamo, que está na forma de hidróxido de cálcio, pois assim, o “hempcrete” começa a absorver o C02 da atmosfera para criar carbonato de cálcio, ou calcário. Por conta dessa característica, o produto é na verdade um material carbono negativo. Além disso, uma vez fundido, o “hempcrete” requer menos água do que o cimento tradicional para curar, contribuindo com a redução da utilização hídrica neste processo.
Os benefícios desta tecnologia voltada às moradias nos traz uma nova perspectiva, podendo ser produzido em largas escalas e visando projetos sociais de moradia sustentável, o concreto de cânhamo é capaz de armazenar calor, contribuindo para a eficiência energética de suas construções, funcionando como um isolante térmico, em quaisquer climas, seja no verão ou inverno, a capacidade de isolamento térmico dessas paredes é excelente e requer menos energia para aquecer ou esfriar essas construções.
As construções feitas à base do concreto de cânhamo são resistentes ao fogo e a água, como também a rachaduras, repele o mofo e pestes. Essa tecnologia já era utilizada pelas sociedades antigas, conforme estudos liderados pelo cientista indiano M.R. Singh, no século 6 d.C, nas cavernas de Ellora, na Índia, foram encontrados gessos de cânhamo preservados.
O cânhamo industrial pode substituir o mercado do petróleo e seus subprodutos, como plástico, nylon, e o algodão, utilizado no mercado vestuário. As fibras da planta são fortes, podendo ser produzidos quaisquer materiais. Hoje, temos até aviões criados a base do cânhamo, que fazem a utilização do próprio combustível a base da planta.
Com a manipulação da fibra de cânhamo industrial a revolução atingirá o meio social, político, jurídico, econômico, ambiental, dentre outros. Como observado neste capítulo, o cânhamo possui propriedades únicas e versáteis. Neste século, em que estamos discutindo sobre questões irreversíveis sobre o planeta e as mudanças climáticas, propor saberes sobre a Cannabis e em como essa planta seria uma forte aliada para a substituição desse sistema não-renováveis.
Como dito, o petróleo como base energética um dia se esgotará. Nossa água potável, recurso indispensável para a vida, está sendo utilizada de maneira inconsciente. Nossas terras e mares contaminados pelo nosso descaso com a natureza. Toda essa gama de fatores, incluindo a ausência de boas práticas da população mundial como um organismo prejudica nosso planeta.
A revolução verde já é uma pauta discutida entre diversos profissionais dos mais nobres ofícios, em que a dedicação dos cientistas é criar e desenvolver um estilo de vida que contemple o todo.
A visão social que aborda o tema sobre o cânhamo e o desenvolvimento sustentável implica na mudança de todo esse sistema construído, pelas nuances das participações do Estado ao individuo comum, a regulamentação da indústria do cânhamo no Brasil passará pelas transformações em que a sociedade vivenciará novos tempos. Com isso, a economia baseada no setor será ampliada, com base na capacidade do cânhamo de sequestrar carbono e potencialmente ser um meio de carbono negativo, a produção potencializará o setor de crédito de carbono. “Aliás, há uma tendência do Brasil aumentar a capacidade de atendimento no mercado de carbono, sendo que a demanda pode ir de 22,3% a 48,7% dos créditos de carbono do mundo” (Bastos, 2022).
A regulamentação do mercado do cânhamo é um dever do Estado, tendo em vista sua utilização e benefícios que são amplamente difundidos por outras sociedades e que, como visto, até mesmo pelas nossas antigas civilizações. O potencial sustentável da Cannabis Ruderalis nos meios de produção, energia limpa, recuperação de solos, biocombustível, concretos, já são realidade ao redor do mundo.
Ao que tange a visão ambiental, propor ensinamentos sobre o cânhamo é refletir sobre a construção de uma cidade sustentável, que vise moradias verdes, vestuário a base da fibra, automóveis e biocombustível a base da planta. Pensarmos sobre a arquitetura e os meios de produzir nossos edifícios em ampla conexão com a natureza (como por exemplo, Singapura), é um passo para inovarmos nossas cidades ao modelo sustentável.
A conexão com o meio ambiente é um direito difuso, ou seja, de responsabilidade de todos os cidadãos. O Brasil precisa adotar, urgentemente, modelos que amenizem o impacto ao meio ambiente. Esse modelo pelo qual a sociedade global está inserida consome muito dos nossos recursos naturais que são finitos. As próximas gerações tem o direito de um meio ambiente integrado, que vise à plena conservação dos recursos naturais.
A revolução verde com base na utilização da planta para a produção de subsídios, insumos, produtos e subprodutos, desenvolverá um novo estilo de vida a sociedade brasileira.

CONCLUSÃO.
O cânhamo sempre foi aliado da humanidade, como vimos no estudo, às sociedades antigas faziam a utilização da planta para diversos meios e finalidades. A proibição se deu por meio da revolução industrial e o racismo e xenofobismo perante classes marginalizadas das sociedades.
Ao que tange a revolução econômica, está deve estar ligada ao planejamento político, a respeitar os recursos naturais e propiciar a igualdade das futuras gerações. Devemos refletir e discutir sobre os potenciais benefícios do cânhamo, como fonte de novas perspectivas e economias verdes, focados no desenvolvimento sustentável e social para construirmos nossas cidades sustentáveis.
O mundo se declina ao tema, com a produção de novas indústrias, geração de empregos e novas finalidades que são incluídas nos sistemas normativos e regulatórios. O Brasil, tendo em vista seu território continental, deve propor novos saberes e conhecimentos aplicados para evoluirmos no que tange nossa coletividade e meio ambiente.
Repensar sobre os mercados não-renováveis, mudanças climáticas, aquecimento global e o futuro das próximas gerações é um dever de todo cidadão, pois o tema é considerado como direito difuso. O financiamento estatal e o planejamento político voltado ao tema do cânhamo e a tecnologia que pode ser criada e construída, voltadas aos meios sustentáveis e produzidos a partir de boas práticas, a respeitar o solo, os recursos hídricos e ao consumidor final, deve ser preconizado como modelo principal e ético a ser aplicado pelas empresas de pequeno, médio ou grande porte.
Por fim, o estudo rompe com o pré-conceito sobre o tema da Cannabis Sativa L-1753, trazendo novos aspectos, quanto ao debate sobre o meio ambiente, sendo que a planta pode ser utilizada para diversas finalidades, visando às questões sociais, econômicas e sustentáveis.

REFERÊNCIAS.
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